terça-feira, 26 de maio de 2015

| Pedro Sá |

12  de maio de 2015



Mãe



Mãe, de uma janela aberta,
o teu olhar me apontava a infância...
Quando anoitecia
tuas mãos cobriam o meu sono
e era o teu beijo que recomeçava os dias...

Mãe, fiquei aqui,
vivendo entre o teu olhar e a tua ausência,
vivendo entre o teu beijo e a tua ausência,
vivendo entre a tua mão e a tua ausência,
mas, brinco ainda pela infância,
e ainda anoiteço acolhido em teu silêncio,
e é ainda na lembrança do teu beijo
que recomeçam os dias.