terça-feira, 12 de maio de 2015

| Carol Bittencourt |

28 de abril de 2015




"Não é pressa"...



Já era quase meio dia. Eu voltava do trabalho e seguia devagar pela calçada, distraída em meus pensamentos. Parei em uma esquina e, enquanto esperava o sinal abrir, comecei a observar os carros que passavam rapidamente pela avenida. Foi aí, que meus olhos encontraram esta pequena frase na traseira de uma caminhonete:

“Não é pressa, é saudade!”.

            Logo eu, que sou completamente cautelosa no trânsito, que morro de medo de velocidade, naquele momento, senti uma vontade desmedida de ir ao encontro daquele desconhecido motorista e dizer: “Não pare moço, corra, vá rápido ao encontro do seu amor...”.

            Perdida em meus pensamentos, nem percebi que o sinal já estava aberto e então, atravessei a rua correndo, torcendo para que ao chegar em casa, ele estivesse lá, esperando por mim...