terça-feira, 17 de março de 2015

| José António Franco |

| 03 de março de 2015 






ao fundo uma ilha

e eu poderia ser vaga ou mar vento nuvem
albatroz suspenso sobre a espuma sagrada do dia

ilha onde a eternidade amanheceria
apenas luz explodindo nas escamas seculares dos peixes

imune ao sal eu via-te
de novo a nascer da concha
os olhos postos em mim