| 03 de março de 2015
ao fundo uma ilha
e eu poderia ser vaga ou mar vento nuvem
albatroz suspenso sobre a espuma sagrada do dia
ilha onde a eternidade amanheceria
apenas luz explodindo nas escamas seculares dos peixes
imune ao sal eu via-te
de novo a nascer da concha
os olhos postos em mim