| 17 de fevereiro de 2015 |
Não sei escrever saudade
Pensei em escrever no verso daquela fotografia do teu rosto,
que trago sempre comigo num livro muito bem amado, o trecho de uma poesia
que falasse sobre o quanto estive sentindo a tua falta.
Mas enquanto pensava nos versos que escreveria,
a campainha tocou, breve e decidida, me causando um
susto de felicidade.
Era tua aquela chegada.
Guardei às pressas a fotografia dentro do livro e desisti dos
versos.
Ao abrir a porta, eu não saberia mais como se escreve
essa palavra, saudade.