terça-feira, 9 de dezembro de 2014

| João Manuel Ribeiro |

25 de novembro de 2014





Os olhos são a bússola das mãos
consentem o desnorte
indicam a variação das temperaturas
segredam irrupções
e lavam os poemas estremunhados

pelos teus olhos sobrevivo
a todas as fúrias
hei-de morrer condensado em azul

[assim acredito]