terça-feira, 9 de dezembro de 2014

| José António Franco |

25 de novembro de 2014






deixa-me 
pentear-te as rosas de gestos distraídos
queimar-te o nome involuntário e distante
esmagar-te a sombra desse aroma imaginado
lembrar-te os sorrisos das águas ocultas

rasgar as palavras em chuvas intactas
estremecer num beijo tranquilo
num voo submerso
acreditar-te


abril de 1984



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